Weblogue colectivo do projecto Mediascópio - CECS / Universidade do Minho | RSS: ATOM 0.3 |



Lembram-se de um debate que surgiu entre nós, há algum tempo atrás, acerca do papel dos estágios e do lugar dos estagiários nas redacções? O problema não é só português. Também noutros países, como é o caso da Espanha, há empresas que recorrem a estagiários e bolseiros como mão de obra barata, que ocupam em verdadeiros postos de trabalho. O assunto vem sendo debatido, desde há algum tempo, no forum "Periodismo y medios de comunicacion en castellano", variando as atitudes entre a revolta meio impotente e a procura de atitudes eficazes. O Colexio Profesional de Xornalistas de Galicia acaba de apresentar uma "Proposta de regulamentación xeral das prácticas dos estudiantes e bolseiros de xornalismo e comunicación audiovisual" que será apresentada e defendida junto das escolas de formação, sindicatos e comités de empresa do sector da comunicação e, evidentemente, junto dos propietários dos meios e das entidades governamentais. O documento reconhece a importância dos estágios e prevê regras que passam por reduzir o número de estagiários a não mais de 10 por cento do número de jornalistas, um horário que não vá além de quatro horas diárias e uma duração nunca superior a quatro meses. Prevê ainda a figura do tutor ou supervisor dos estagiários e a existência de um plano de formação da empresa devidamente apresentado nas escolas de onde os estagiários são oriundos. Fica vedado aos estagiários ocupar postos estruturais de trabalho ou contribuir para o conteúdo informativo do meio, salvo, neste último caso, se o supervisor o recomendar expressamente.Nesta circunstância, receberão pelo trabalho realizado e publicado. Em qualquer circunstância, os estagiários terão direito a um subsído de refeição e transporte. Relevante é o compromisso que, de acordo com a proposta, as empresas assumem de informar por escrito os comités de empresa (o equivalente das nossas comissões de trabalhadores) sobre os compromissos assumidos com as instituições universitárias no tocante aos estágios.

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Umas breves palavras sobre o jornalismo de causas e sobre a questão levantada pela Elisabete, que sugere que os jornalistas pensem o seu papel: 1 - Eu ainda não sei qual é a minha causa no que diz respeito ao conflito do Médio Oriente. Pelo simples facto que o tempo não me chega para ler e pesquisar tudo quanto devia para formar uma opinião fundamentada, crítica e daí chegar à causa. E o mais grave é que meia dúzia de vezes já tive que escrever notícias sobre o assunto. Pior ainda é que não é um problema exclusivamente meu: quem passa o dia todo a fazer agenda e trabalhos em diversas frentes (a tal polivalência temática de que fala o professor Manuel Pinto) e depois ainda tem que escrever uma página a resumir o que de mais importante se passou na Cisjordânia não pode fazer mais... e a mais não será obrigado. As redacções têm cada vez menos gente, cada vez pior paga e sem oportunidade para parar e pensar naquilo que está a fazer. Um dos maiores problemas do jornalismo é a rapidez a que os seus profissionais são obrigados a produzir. A reflexão não é uma prioridade do jornalismo e devia ser - esta é a minha causa. 2 - Também gostava muito de ver os jornalistas a pensarem naquilo que fazem, a debaterem o produto do seu trabalho e as consequências que tem. Gostava de ver criada uma associação de jornalistas que começasse a resolver problemas essenciais como o acesso à profissão. O problema é que os jornalistas são cada vez menos autónomos e o romantismo do ofício passou a mito. Hoje em dia, somos todos assalariados, sujeitos a grandes pressões de tempo, presos em filosofias editoriais viradas para a concorrência desenfreada e sem condições de dizer "vou sair daqui e fazer jornalismo como realmente quero" (dou um doce a quem puder dizer isto!). Apesar de tudo, tenho esperança na retoma...

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Os editores do Savanah Morning News descobriram que muitos dos seus subscritores preferem apenas receber o jornal ao fim de semana. Perguntaram quais os motivos desta decisão e a resposta foi: "Durante a semana lemos o jornal no emprego". Depois perceberam que no emprego significa também online. Ou seja, durante a semana lêem a versão online e, ao fim de semana, a impressa. Num artigo publicado pelo Poynter Institute, Dan Suwyn, editor do Savanah Morning News, destaca a necessidade de novos métodos para o jornalismo. E lembra que, a par com uma boa história online, os leitores querem um jornalismo de investigação, que perspective as questões em causa. Pelo menos ao fim de semana. Um interessante texto.

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Hoje, tive conhecimento do texto de José Alberto García "El periodista polivalente en TV: mito y realidad", publicado pelo CEA - Centro de Estudios Audiovisuales da Universidad de Navarra (Espanha). Nele o autor começa por defender que o "jornalista polivalente" não é um fenómeno novo. Estou de acordo, embora convenha dizer que estamos, provavelmente, a aludir a sentidos diversos de polivalência. Pelo menos entre nós, a polivalência, que alguns profissionais defendem, refere-se à capacidade de tratar jornalisticamente todo o tipo de assuntos. Neste sentido, contrapõe-se a especialização, também defendida por outros. Mas a polivalência de que o artigo trata - e para a qual propõe uma tipologia de situações - refere-se à que decorre das transformações organizacionais e tecnológicas num quadro global de concorrência acrescida. A percepção que tenho é que este último fenómeno começa a ser falado entre nós, mas não surgiu ainda com nitidez no quadro dos grupos multimedia de comunicação portugueses. Em todo o caso, seria interessante conhecer experiências e reflexões sobre este tópico e sobre as incidências que tem ou pode ter no jornalismo que se vai fazendo.

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Gostava hoje de responder à questão levantada pelo Prof. Manuel Pinto sobre o jornalismo de causas. Não me parece que o nome seja correcto, mas concordo com a ideia. Isto é, os jornalistas não podem apenas recolher as opiniões dos diferentes actores envolvidos numa notícia, como referiu nas Jornadas de Comunicação Social o jornalista Adelino Gomes (cuja intervenção foi fabulosa), e apresentar os resultados da sua demanda. Os jornalistas, que têm acesso privilegiado à informação, devem, sempre que se justifique, envolver-se, mostrar aos seus leitores o que realmente se está a passar, dizer quem são os "bons" e quem são os "maus". Em relação ao conflito israelo-palestiniano confesso que tenho algumas dúvidas e gostava de ter acesso a reportagens, notícias e crónicas que me ajudassem a completar a minha opinião sobre o assunto. No entanto, confesso (sei pela minha própria experiência) que não é fácil ser um jornalista envolvido civicamente. Os condicionalismos de espaço, tempo, falta de dinheiro, pressão (interna ou externa à empresa em que se trabalha) afectam o trabalho diário. Considero que os jornalistas (e os seus empregadores) deveriam reflectir sobre o tema. Já há alguma desconfiança em relação ao trabalho dos jornalistas e, com a internet e o acesso facilitado a fontes, há quem advogue o fim do jornalismo. Não concordo com esta teoria, mas acho que os jornalistas têm que rever o seu papel e a forma como trabalham. E sugiro, a propósito, um pequeno texto publicado pelo autor do Microcontent News, John Hiller, chamado "Blogging as an antidote to Big Media".

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Acabo de ter a informação de que a Fundación Telefónica, mantida pela empresa multinacional espanhola Telefonica, decidiu relançar a revista TELOS, agora sob a direcção do Prof. Enrique Bustamante (Universidade Complutense de Madrid). A revista foi fundada em 1985, tendo publicado 50 edições, após o que foi suspensa, na altura da privatização da Telefónica. Dos números publicados na primeira série, estão de novo disponíveis 14, anunciando-se para breve o acesso aos restantes. Tal como anteriormente, a revista encontra-se acessível on-line. O número 51, apresentado no dia 25 de Abril último, inclui um dossier intitulado "NUEVOS ESCENARIOS EN LA COMUNICACIÓN MASIVA", contando com a participação de especialistas como Mariano Cebrián Herreros, Jesús Martín Barbero, Emili Prado e Giuseppe Richeri. A equipa de Editores Asociados inclui Valerio Fuenzalida (Chile); José Marques de Melo (Brasil); Armand Mattelart (Francia); Giuseppe Richeri (Italia); Rafael Roncagliolo (Perú); Francisco Rui Cadima (Portugal); Philip Schlesinger ( Reino Unido); e Héctor Schmucler (Argentina).

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O "Jornalismo de Causas" é Jornalismo? A pergunta é colocada por José Pacheco Pereira, na edição do Público de 18 de Abril último. Depois de Timor ou do caso do urânio empobrecido, temos agora, no plano externo, o alegado "massacre de Jenin" ou "a França contra Le Pen" e, no plano interno, o alinhamento com os renovadores do PCP. Uma explicação proposta pelo autor: "Há muitas razões para explicar o domínio do 'jornalismo de causas' em Portugal. Ele é favorecido pela relativa homogeneidade política das redacções - muito mais à esquerda do que a sociedade portuguesa -, por uma estrutura de controlo de qualidade, de "edição", muito frágil ou inexistente, pela falta de cultura geral necessária para escrever sobre política, falta de noções de história e de filosofia política básicas. Mas é acima de tudo justificado pela vontade, que se verifica ser muito mais motivadora do que a de se ser, pura e simplesmente, bom jornalista, de substituir as regras do jornalismo pela intervenção política". Margarida Santos Lopes responde no mesmo jornal, a 23 de Abril: "Sim, existe um jornalismo de causas! " e ela própria se assume como jornalista de causas. "Em duas décadas de profissão, escolhi sempre estar no campo do oprimido contra o opressor. E mudar de campo quando o oprimido se torna opressor. Não sou única". Após perguntar se Pacheco Pereira "alguma vez visitou a Cisjordânia e a Faixa de Gaza", contrapõe: "Eu estive lá sete vezes, antes e depois dos Acordos de Oslo de 1993. Eu vi com os meus próprios olhos as privações e as humilhações diárias a que os palestinianos são sujeitos há 35 anos por uma potência colonial que apenas lhes oferece "bantustões independentes" e não um Estado viável. Pode-se contestar formas de resistir à ocupação, como as repugnantes bombas-humanas que apenas conduzem ao que o diário libanês "An-Nahar" descreveu como "suicídio colectivo de um povo". Mas não se pode negar o direito de resistir". Pacheco Pereira volta à carga na edição de 25 de Abril: "Eu gostaria que os leitores e espectadores, em vez de "causas", tivessem acesso a factos, que, esses sim, são relevantes para se perceber o que se passa. Os exemplos das omissões deliberadas, necessárias para não prejudicarem a "causa", são tantos que se os conhecêssemos com o relevo que mereceriam a nossa visão do problema não seria a mesma". E dá um exemplo: "O problema do "jornalismo de causas" é, como tenho insistido, que não é jornalismo, é política. É a diferença entre o "Le Monde" e o "Le Monde Diplomatique" - o primeiro é um jornal, o segundo uma revista política da esquerda antiglobalizadora. O título é o mesmo, a função completamente diferente - convinha não confundir". O debate está aberto.

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Duas sugestões das Media News do Jim Romenesko. Mais um novo jornal deverá surgir nos EUA. Um antigo Mayor de Los Angeles está a pensar criar um jornal novo. Falta saber a periodicidade. A segunda é uma história sobre o rigor no trabalho como jornalista. Uma repórter do The Philadelphia Enquirer foi a única que ficou até ao fim de uma conferência de imprensa e foi também a única a registar declarações algo polémicas do Mayor.

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Encontrei mais um texto que fala sobre a relação entre os weblogs e o jornalismo. Está aqui, no Nublog, um weblog feito por especialistas em conteúdo para a Internet. Existem no weblog outros textos com interesse. Sugiro este sobre como os weblogs podem ser usados para as relações públicas.

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A propósito da relação entre o fenómeno dos weblogs e o jornalismo, abordado pela Elisabete Barbosa no dia 12, sugiro a leitura de um texto-entrevista que IBLNews acaba de publicar, sob o título 'Los periodistas no están haciendo un buen trabajo' . Dá conta da iniciativa do canario Víctor R. Ruiz de criar a Blogalia, apresentada como a primeira comunidade de weblogs em castelhano. Aproveito também a oportunidade para referir as simpáticas referências que, nos seus respectivos weblogs, fazem ao nosso o António Granado (Público e Universidade de Coimbra) e Ramón Salaverría (Universidade de Navarra).

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O diário O Comércio do Porto (o site existe, já se disse aqui, mas está parado) saiu hoje com um novo grafismo. O jornal mais antigo de Portugal Continental, fundado em 1854 (o mais velho do país ainda em circulação é o Açoriano Oriental, nascido em 1835) está agora com um aspecto mais fresco. Depois de tempos conturbados, chegando a pairar a ameaça de encerramento da empresa, o Comércio mostra que se aguentou. Desde Novembro de 2001, o jornal é propriedade do grupo espanhol Prensa Ibérica, que também detém o diário português A Capital e o galego Faro de Vigo.

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Quem já conhecia (e devorava) o Eito Fora, sabe que só poderá saborear este fabuloso naco de irreverência transmontana no site do costume, onde se mantêm on-line todas as edições. Quem não conhecia, deve clicar imediatamente aqui e recuperar o tempo que perdeu a não ler o Eito Fora, o jornal de Vilarelho, um lugarejo sem multibanco de Vila Pouca de Aguiar, um concelho de Vila Real. "Transmontanos sem preconceitos" era o lema do grupo que produzia, editava, levava às bancas e fazia rolar cabeças (de riso) por Trás-os-Montes fora. O Eito acabou, mas chegou a Periférica - um amadurecimento do mesmo projecto. "Uma aldeia periférica. Uma região periférica. Um país periférico. Uma revista desprecupada com isso" é a promessa que fica. Vale a pena espreitar ambos.

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Mais uma informação: ontem, dia 18, ocorreu, em Lisboa, o lançamento da colecção CIMJ/Livros Horizonte com a apresentação dos dois primeiros livros publicados: "Media jornalismo e democracia", que foi apresentado por José Manuel Fernandes; "Comunicação e sociedade" Organizado por Pissarra Esteves que foi apresentado por Maria João Silveirinha.

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Duas notícias do E-Media Tidibits. A primeira para repórteres. Nos EUA já é possível ter acesso à Internet em banda larga no carro. Com o sistema Skycasters, os interessados colocam no carro uma antena semelhante à parabólica e depois é só circular e navegar na net. Os jornalistas podem assim ter acesso fácil a fontes de informação digitais e enviar trabalhos para a redacção. Na segunda notícia o tema são as redacções do futuro. O projecto Newplex, o protótipo de redacção mais avançado do mundo (assim é descrito pelos seus responsáveis) começou a ser construído. O projecto, lê-se no site da IFRA responsável pela iniciativa, deverá formar "multi-skilled and multiple-media-minded journalists" para trabalhar no futuro. A seguir de perto.

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Gostaria de dar notícia de alguns trabalhos portugueses sobre jornalismo, num ano particularmente profícuo. Refiro-me a teses de mestrado e doutoramento. Depois de uma dissertação de mestrado defendida na Universidade de Coimbra pelo jornalista J. Trigo de Negreiros, sobre as modalidades de auto-representação dos jornalistas, anunciam-se agora para breve as provas de doutoramento de dois docentes universitários de Lisboa: Cristina Ponte (UNL), sobre a representação das crianças nos artigos de imprensa de informação geral entre 1970 e 2000 e Rogério Santos (ULusófona) que, em torno das notícias sobre VIH/SIDA, alarga e aprofunda o seu já conhecido estudo sobre as fontes. E mais teses de mestrado se encontram já entregues, nesta área, quer em Coimbra quer em Lisboa.

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Mais um texto sobre weblogs que vale a pena ser lido. Saiu na Wired e é do Andrew Sullivan um dos mais conhecidos bloggers.

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Este texto já tem alguns dias mas só hoje o pude ler com atenção. É do Steve Outing, editor do E-Media Tidbits, do Poynter Institute e escreve uma coluna no Editor and Publisher, intitutlada Stop the Presses (onde foi publicado o texto sugerido). Aborda três erros cometidos por jornais online: falta de interactividade, o facto de não tentarem envolver os leitores e o de ignorarem fenómenos importantes como os weblogs.

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A Sala de Prensa, um portal iberoamericano de comunicação, está com ofertas deliciosas e para todos os gostos: um especial sobre o "golpe mediático" na Venezuela, um artigo sobre o desaparecimento das três agências míticas de fotojornalismo e ainda dois destaques - jornalismo científico e ética jornalística. Neste último, pode ler-se o estudo do professor Joaquim Fidalgo (quando veremos um bitaite seu por cá?...) sobre a forma como os jornalistas vêem o provedor do leitor. Uma edição para ler e guardar.

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Sugiro hoje um texto sobre as mudanças introduzidas pelo design nos jornais americanos. Regras que se estendem aos jornais dos restantes paises. O texto vem referenciado na coluna Media News, da responsabilidade de Jim Romenesko, do Poynter Institute. Merece uma visita diária.

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O artigo de Rui Bebiano na revista Non merece uma vista de olhos, especialmente para quem, como alguns de nós, escreve todos os dias nos jornais. É sobre o uso abusivo que se dá às aspas na sinalização da escrita. "Elas propagam-se (...) em três sentidos possíveis: o primeiro define-as como instrumentos destinados a contornar a pobreza da retórica, o segundo relaciona-as com a desresponsabilização do discurso, o último associa-as à incapacidade para afirmar processos de conhecimento próprios e não tutelados", diz, a linhas tantas, o autor. Perdoem-me, mas uma citação tem mesmo que vir entre aspas...

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Estava tão entusiasmada com a minha estreia no weblog que me esqueci de mandar um abraço aos demais integrantes e votos de boa sorte aos meus colegas nesta caminhada para a tese de mestrado que agora principia. E, já agora, de boas ideias para este nosso projecto colectivo. Por falar em colectivos, mais uma dica: um dos maiores colectivos dos Estados Unidos - a comunidade hispânica - está em pé de guerra com o canal por cabo Cartoon Network. Isto porque o canal raramente transmite episódios do Speedy Gonzáles, alegando que esses desenhos animados atraem poucas audiências. No entanto, há quem diga que o canal está a ser sensível às vozes que acusam as personagens do Speedy Gonzáles de passar um estereótipo negativo dos mexicanos. O facto é que o Speedy é um sucesso no Cartoon Network da América Latina, os hispânicos negam sentir-se insultados e apenas querem o seu herói de volta aos ecrãs. Ándale, ándale para um dos sites com argumentos pró-Speedy. A estória saiu no Comércio do Porto, mas embora o site exista, está há meses para avançar... Ay, caramba...

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O romantismo pode deturpar a visão científica? Até que ponto pode haver distorção cultural dos documentos? Este foi o desafio que o cientista Roger Balm, professor de geografia na Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, se colocou. Em meados de Maio, Roger Balm vai repetir a expedição que o historiador Hiram Bingham, da Universidade de Yale, fez à "cidade perdida" de Machu Picchu, no Perú e que foi publicada, em 1913, na revista "National Geographic". Munido do mesmo material fotográfico usado por Bingham, Balm vai tirar fotografias dos mesmos locais. A ideia é descobrir se aquelas imagens foram influenciadas pelas noções da época de como deveriam ser os "mundos perdidos" e faz parte de um projecto mais vasto sobre imagens de expedições, o "Picturing Lost Worlds. A descrição está no site da Rutgers e ainda no Eurekalert, na secção de arqueologia.

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Às vezes a imediatez tem incovenientes. Por um lapso, a presidência espanhola da União Europeia, colocou na rede o nome do novo vice-presidente do Banco Central Europeu antes deste ter sido escolhido pelos ministros europeus. Foi um acidente sem graves consequências, mas que obrigou os responsáveis espanhóis a pedirem desculpas. A estória vem no Navegante, o suplemento de tecnologia do jornal espanhol El Mundo.

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Mais um texto sobre weblogs. Chama-se "Business pros flock to Weblogs". Está no MSNBC.

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Nos EUA discute-se a ligação dos jornais com os seus fornecedores de tecnologia. Tudo porque vários pequenos jornais utilizam os serviços da Real Cities Network, da Knight Rider, e há quem se mostre descontente com o trabalho, como demonstra este editorial do Journal Gazette. No entanto, ideias contraditórias têm sido apresentadas. Um artigo da Online Journalism Review diz que nem tudo é mau. O Jim Romenesko também aborda o assunto no seu Media News, um excelente espaço de informação sobre media e que merece uma visita diária. Também é notícia no E-Media Tidibits, um weblog colectivo (à semelhança deste que agora começamos) sobre jornalismo e internet.

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Algumas notas da minha parte: 1. A Elisabete põe a questão de saber se o weblog é jornalismo e, logo, se os webloggers são jornalistas. Li, embora apressadamente, o texto que ela recomenda e que é interessante. As questões da identidade são sempre complexas, para mais num tempo que é, ele próprio, marcado pela diluição de fronteiras (entre realidade e ficção, por exemplo). Eu seria, pelo menos, nesta afse, cauteloso em caracterizar a "coisa". Pode haver casos em que um (uma?) weblog é ou faz jornalismo. Pela minha parte, interessa-me mais saber o que queremos nós fazer deste de que dispomos. Se será uma colectânea de notas indviduais, um sítio em que surgem novidades, um fórum de discussão - eis o que veremos. Estamos todos a aprender. Por mim falo, pelo menos. 2. O DN traz hoje uma peça que coloca a velha questão da manipulação de fotografias em jornalismo. É interessante a contraposição de pontos de vista. 3. Para os que querem dar particular atenção à Imprensa Regional (IR), sugiro a consulta do site da Newspaper Society, do Reino Unido. A parte sobre News & Reports tem alguma matéria de interesse, embora muito marcada pelo market research.

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Prometo as minhas LEITURAS para breve. Por estes dias tenho andado muito ocupado... se o Elmano e o Paulo (dado que têm tb. interesse pela IR) quiserem podemos passar a nossa IR a pente-fino. Sugiro que pensemos uma grelha (levezinha) e submetamos a IR ao teste de alcoolemia. Que vos parece? caros cooperantes?

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É com um enorme prazer que dou início à minha colaboração neste weblog que será um espaço de reflexão e informação sobre a temática do jornalismo. De futuro tentarei aqui trazer informação sobre a minha área de interesse, a educação para os media.

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Para começar o trabalho neste weblog sugiro um interessante texto ontem publicado, precisamente sobre weblogs e jornalismo. A discussão é quase tão antiga como a existência dos weblogs. O trabalho realizado pelos milhares de autores de weblogs é ou não jornalismo? Há casos em que a resposta é simples: não. Trata-se apenas de diários pessoais. Mas, num grande número de weblogs, podem obter-se informações muito interessantes, à semelhança do que é feito pelos meios de comunicação social. Pessoalmente, não considero que os weblogs sejam jornalismo, no seu sentido mais tradicional, mas acho que se trata de uma nova forma de produzir notícias e que poderá vir a ter muito interesse no futuro. O artigo é de John Hiler, o autor do Microcontent News, um weblog sobre weblogs, muito interessante.

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Este weblog foi criado no âmbito do Mestrado em Ciências da Comunicação, especialização em Informação e Jornalismo da Universidade do Minho, numa aula de Sociologia das Fontes Jornalísticas. Reúne dois professores e sete alunos. Esperamos publicar aqui um conjunto de textos e links sobre jornalismo e ciências da comunicação. Teses de Mestrado Dora Mota "A Televisão Regional e Local em Portugal" - a sua história, moldura legal, ontextualização no plano das políticas nacionais e europeias para o sector televisivo, situação actual, perspectivas perante o advento de novas tecnologias e enquadramento enquanto media de proximidade. Elisabete Barbosa "Alterações introduzidas pelo jornalismo online no trabalho diário dos jornalistas". De forma mais concreta, pretende-se analisar se a natureza interactiva do novo meio e o acesso facilitado dos leitores às mesmas fontes que os jornalistas contribuiu para alterar a forma como os jornalistas trabalham nos meios online. Um outro aspecto a analisar será, a um nível ainda mais concreto, quem são os gatekeepers online, quais os atributos e competências que estes devem ter e como a função de gatekeeper é influenciada pela natureza interactiva do novo meio. João Carlos Gonçalves "Os Jornais Escolares como Forma de Jornalismo - Estudo de Casos". Neste projecto pretende, a partir de estudo de casos que incidirá sobre publicações escolares de todos os níveis de ensino, procurar entender que jornalismo é feito nas nossas escolas, que elos de ligação existem, ou não, com as correntes e teorias tradicionais do jornalismo, ou seja, quais as marcas que definem ou que influenciam uma publicação escolar e a enquadram numa forma de jornalismo. Procurará entender ainda se as publicações escolares se inserem, ou não, numa estratégia de comunicação e relações públicas da escola, que influência ou que contributo têm para a promoção de práticas pedagógicas inovadoras, para a introdução de novas dinâmicas pedagógicas e para a educação de cidadãos de pleno direito, informados e com espírito crítico. José Amaro "O direito de informar". O tema "nasceu" do artigo 37º da CRP. Em que consiste este direito? O que pretendia o legislador ao introduzi-lo na CRP? Como pode ser "traduzido"?

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