Weblogue colectivo do projecto Mediascópio - CECS / Universidade do Minho | RSS: ATOM 0.3 |



Uma crónica interessante publicada no USNews sobre a relação entre os bloggers e os jornalistas. John Leo conta como um jornal americano mudou a sua posição face a algumas notícias depois de ter sido criticado por um blogger. É uma nova forma de analisar o assunto. Actualização: alguém, que não se identificou, deixou nos comentários deste post um link para outro texto sobre o mesmo tema (e baseado no artigo do John Leo). No caso, um texto das Media Notes, de Edward Kurtz, intitulado How weblogs keep the media honest. Obrigada pela ajuda.

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O Blogdex é um sistema de indexação de links dedicado aos weblogs. Todos os dias o sistema procura entre os milhares de weblogs existentes os sites mais linkados pelos blogger e faz um ranking. Pela análise da lista, percebe-se quais os assuntos que estão a ser discutidos pela comunidade dos bloggers. Normalmente, o Blogdex, criado no Media Lab do MIT, os primeiros lugares são ocupados por blogs e sites de língua inglesa (dado maior número de blogs existentes nessa língua e o facto de autores de outros blogs criarem links para páginas em inglês. O contrário raramente acontece). Agora, Cristiano Dias, autor de um dos meus blogs favoritos (e o primeiro que conheci), criou o Toplinks, um sistema semelhante ao Blogdex mas em português. Por enquanto, apenas pesquisa weblogs brasileiros, mas poderá chegar a este lado do Atlântico. Recomendo também a entrevista que Cristiano Dias deu à Revista Play.

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Nas casas com Internet, navegar na rede tornou-se na terceira forma de obter notícias e passar o tempo, logo a seguir à televisão e à rádio, e antes dos jornais ou revistas. É o resultado de uma pesquisa feita pelo Freeserve, um ISP (fornecedor de internet). Uma tendência que não afecta apenas os mais novos, antes abrange diferentes idades e os dois sexos. A notícia está aqui. A dica é do JD Lasica.

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WEBLOGS GIVE VOICE TO IRANIAN WOMEN The popularity of weblogs has reached Iran, where 1,200 blogs were launched in the past eight months - most of them by women. FULL STORY

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Sabia que "the Chinese language version of the Yahoo! web site is among the 300 web sites and Internet Access Providers that have signed the self-censorship pact drawn up by the Chinese government"? O Yahoo! foi mais sensível aos cifrões (actuais e potenciais) do que às questões éticas. Quem não só não gostou como protestou com veemência foi a organização Repórteres Sem Fronteiras. O comunicado dirigido ao presidente executivo do portal pode ser lido aqui.

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Já algum tempo se sabia que o endereço www.blogger.com.br (a versão brasileira do Blogger) redireccionava os internautas para o site da Globo. Quando se começa a discutir o uso dos weblogs por parte de empresas, como mais um meio de estratégia de promoção, a Globo usou o endereço Blogger para criar o blog do Boris, um vampiro, que será uma das personagens da próxima novela da cadeia brasileira. No blog do Boris encontramos posts sobre a vida diária do vampiro, histórias relacionadas com vampiros e até mesmo um teste para percebermos se somos ou não vampiros. Acho que é apenas o início. (obrigada ao Raphael do Tá na Tela, pela indicação. Ele leu a novidade no Blah, Blah, Blog da Flávia Durante)

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Uma vez que entre os bloggers deste grupo há interessados no estudo da imprensa regional, deixo aqui uma informação que lhes pode interessar: A Universitat Jaume I acaba de publicar o livro "La prensa local y la prensa gratuita", que contém as actas do congresso ComLoc sobre o mesmo tema, realizado no ano passado. Os editores da obra são os professores catedrático de Comunicação Audiovisual e Publicidade Rafael López Lita, e de Imprensa Local Francisco Fernández-Beltrán e Ángeles Durán Mañes. A obra inclui mais de 40 comunicações. Nos sites respectivos, há indicações sobre o processo de adquiri-la.

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Na última edição da The Nation, vale a pena ler um trabalho de Jeffery Chester e Gary O. Larson, intitulado A 12-Step Program for Media Democracy. Embora referenciado ao contexto dos EUA, contém pistas de análise interessantes e pertinentes para outras paragens. A nossa, por exemplo.

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O nosso grupo de bloggers acolhe mais um membro. Trata-se de Felisbela Lopes, que é docente de Jornalismo no Departamento de Ciências da Comunicação da UM e investigadora do Núcleo de Estudos de Comunicação e Sociedade. Foi jornalista do Público e, neste momento, realiza uma investigação sobre tendências na programação de grande informação nos canais hertzianos portugueses após o início da TV privada, com vista à obtenção do grau de doutor. É autora do livro "O Telejornal e o serviço público" (Ed. Minerva, 1999).

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Vou de férias, regresso no dia 20 de Agosto. De tecnologia, só levo o telemóvel. Portanto, até lá!

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Aqui está um blog sobre media muito irreverente. O mediageek.org "intends to help you better utilize technology to not just be a consumer of media but to make it, whether it's on the 'net, in the streets or on the air", assim se apresenta.

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A BBC online publicou há dias um artigo sobre as desvantagens da fotografia digital. Diz o autor, Paul Rubens, que os felizes acasos de encontrar fotografias de família perdidas nas gavetas ou em caixotes vão deixar de existir e que o veloz avanço tecnológico torna rapidamente obsoletos os suportes e que a passagem de uns para outros estraga a qualidade dos arquivos. Outro problema que poderá suceder no futuro, refere, é o facto de certos arquivos antigos poderem nunca mais ser recuperados, por o seu armazenamento ter sido com um software entretanto desaparecido. Um bom debate para o fotojornalismo: quantas vezes "a foto" está nos rolos que a pressa não deixou ver bem? Quantos retalhos do passado foram recuperados em rolos desses? Haverá maneira do digital acautelar estes riscos?

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Depois da Suécia, a Alemanha. Um jornal regional venceu uma acção contra um motor de pesquisa. Em causa, o facto do motor estabelecer links para o conteúdo interno do jornal. Ainda na Alemanha, um outro processo que opunha duas firmas proprietárias de jornais contra um portal de procura de emprego foi ganho pelo portal, porque os juizes não consideraram os sites de jornais como bases de dados (seguindo regulamentação europeia). A notícia vem hoje no E-Media Tidbits. No mesmo local, um comentário de Chris Sherman, autor do Search Day e especialista em questões relacionadas com bases de dados.

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O Relatório do Desenvolvimento Humano hoje divulgado pelos media pode ser consultado aqui. É um documento impressionante, que deveria ser estudado em todas as escolas, nomeadamente nos cursos de jornalismo e comunicação. A edição deste ano é dedicada ao aprofundamento da democracia numa sociedade fragmentada. Vários dos capítulos incorporam matérias relacionadas com o papel dos media nas sociedades democráticas. São vários os anexos com dados que permitem ver a posição de Portugal no panorama dos indicadores que servem para construir o índice do desenvolvimento humano.

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O Museu Nacional de Imprensa, com sede no Porto, acaba de abrir um Quiosque Literário especializado em revistas do âmbito da cultura, educação e ciência (cerca de 80 existem apenas no ciberespaço).

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Decorre esta semana em Barcelona a 23ª Conferência da IAMCR - International Association for Media and Communication Research. O tema de fundo não peca por falta de actualidade: "a comunicação intercultural". Agora, a parte mais "doméstica" desta notícia: participam na conferência cinco docentes do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, os quais apresentam três comunicações que haviam sido previamente aceites: "O provedor do leitor visto pelos jornalistas" (Joaquim Fidalgo); "Media policy networks" (Helena Sousa e Sandra Marinho); e "Estratégias discursivas na construção mediática do ambiente" (Anabela Carvalho). No site da conferência, é possível encontrar alguns textos que servem de base a um forum online.

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Vi no E-Media Tidbits: um relatório sobre a Sociedade de Informação na Europa, intitulado La Sociedad de la Información en Europa: Presente y perspectivas. É possível fazer o download do relatório completo (tem 1,7 M) num ficheiro .pdf. Algumas conclusões: - existem grandes diferenças entre países do norte e do sul da Europa - Portugal, Espanha, Grécia, Itália e França são os países com menor índice de acesso à internet. Do outro lado da lista estão Holanda, Suécia e Dinamarca. - 81% das pessoas entre os 15 e os 24 anos utilizam a internet. - apenas 17% dos que têm mais de 55 anos utilizam a internet. - a maior parte dos utilizadores usa a internet para pesquisar informação rapidamente. - 89% das empresas europeias tinham acesso à internet em finais de 2001.

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Uma das mais prestigiadas revistas de comunicação editadas em Espanha e disponíveis online - Anàlisi : quaderns de comunicació i cultura - acaba de distribuir o seu número 28, dedicado à mudança de paradigma nos estudos jornalísticos. Editada pela Universidade Autónoma de Barcelona, a revista inclui artigos de Héctor Borrat, Nuñez Ladevèze, Llorenç Gomis, entre outros. Alguns dos textos encontram-se em catalão.

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O Governo dos Estados Unidos considera a possibilidade de submeter alguns dos seus funcionários ao teste do polígrafo (detector de mentiras) para controlar eventuais fugas de informação para os media. Na sequência de investigações sobre informações classificadas que chegaram às mãos de jornalistas, foi perguntado a alguns funcionários se aceitariam submeter-se ao teste. Há alguns dias, um jornalista foi detido durante 15 minutos por dizer, durante um briefing, que possuia a cópia um relatório sobre a política de vistos praticada pelos EUA na Arábia Saudita. Os responsáveis da segurança acreditavam que o repórter tinha os papéis com ele e quiseram investigar. A notícia está aqui. (dica das Media News, de Jim Romenesko)

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Imagine o Big Brother. Agora, imagine que os concorrentes são dois políticos do partido da oposição candidatos às eleições. Não é mais um tentáculo criativo da Endemol, é mesmo verdade e vai acontecer em Espanha: Trinidad Jiménez e Rafael Simancas, candidatos do PSOE às eleições municipais e autonómicas de Madrid em 2004, pretendem ser os primeiros Big Políticos, passando os 15 dias de campanha eleitoral com uma câmara digital seguindo todos os seus movimentos. A ideia é não só conhecer cada milímetro da vida de um candidato em campanha, mas aproveitar os benefícios do digital para criar chats e fóruns de discussão entre os eleitores e interactividade com os candidatos. A notícia é do El Mundo.

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Dois jornalistas do Guardian decidiram dar uma lição a Espanha pela atitude arrogante em relação à Ilha de Perejil. Vai daí, disfarçaram-se de turistas britânicos em férias para os lados de Ibiza e decidiram tomar a Ilha dos Ratos, a que deram o nome de um queijo inglês, Stilton. Tiveram, porém, diversos problemas burocráticos de anexação, mas a bandeira, ao que parece, ficou lá... O resultado é uma narrativa divertidíssima, que é um dos destaques da edição on-lide de hoje do diário inglês. "The taking of the Stilton Island" é um bom exemplo de como ocupar em grande os vazios noticiosos da silly season. Vou passar a ideia ao meu editor...

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"Quando as crianças são notícia: contributo para o estudo da noticiabilidade na imprensa de informação geral (1970-2000)" é o tema da tese de doutoramento em Jornalismo, ontem defendido de forma brilhante pela investigadora e docente da Universidade Nova de Lisboa, Cristina Ponte. O júri decidiu atribuir-lhe a classificação máxima, por unanimidade. A autora mobiliza contributos de diversas disciplinas das ciências sociais e humanas na construção de um quadro teórico que serviu de base à análise da cobertura de assuntos relacionados com as crianças e a infância feita pelo Diário de Notícias entre 1970 e 2000. Neste último ano, a investigação procede a uma análise comparativa com o concorrente Público e, numa semana específica desse mesmo ano, compara aqueles dois com três jornais de referência estrangeiros: El País, Le Monde e Guardian. Para tal constituiu um corpus de 3614 peças procedentes de 2570 edições, que foram submetidas a uma análise de conteúdo e de discurso. A informação recolhida por esta via foi complementada e contrastada com outra proveniente de entrevistas individuais. O texto, e em particular a extensa parte teórica, é de leitura recomendável para quem se interessa pelos estudos jornalísticos. Exemplares da tese serão brevemente (leia-se: talvez daqui a dois ou três meses) colocados nas bibliotecas de Universidades com cursos de comunicação, designadamente a UNL e os Serviços de Documentação da Universidade do Minho. Isto enquanto o estudo não for publicado em livro.

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Vi no Silhuetas: o Diário Digital já tem uma ferramenta para criação de weblogs. Na página de entrada do jornal a notícia: O Diário Digital vai disponibilizar, a partir desta sexta-feira, dia em que comemora três anos de existência, mais um serviço aos seus utilizadores: o E-Diário. Este será o primeiro serviço de weblogs disponibilizado em Portugal. O E-Diário é uma página de Internet que cada utilizador poderá actualizar com os assuntos que mais lhe interessar. Por enquanto, tem 13 weblogs.

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Ainda bem que há gente assim: Daryl Cagle, da revista Slate, gere um site sobre cartoons. Todos os dias, estão lá os melhores cartoons de todo o mundo, com destaque para as brincadeiras com a peculiar maneira de ser (chamemos-lhe assim) do presidente norte-americano George Bush. Animados, com música ou simplesmente desenhados, são um bom bálsamo para esta silly season. Algumas secções do site, para abrir o apetite: "Bush and the corporate crooks", "American Taliban - the idiot is funny", "world cup", "Airport security follies", "Our lousy saudi allies" e "anti-israeli cartoons, anti-palestinian cartoons", Recomenda-se ainda os especiais "Conservative cartoons" e "Al-Qaeda recruting video".

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Há um blog espanhol dedicado ao comentário de temas científicos que vão estando na agenda dos media. O lay out é extremamente simples e não traz qualquer informação sobre o autor. Recomenda-se pelo pormenor com que trata os assuntos, explicados de uma forma muito acessível e interessante. Os últimos posts falam sobre a asma, a falsa atribuição da invenção do telefone a Bell, as datas em que um minuto durou 61 segundos e a vida no fundo dos oceanos. Um mimo para os não cientistas que gostam de vasculhar na ciência.

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Um excelente artigo de Steve Outing, no Poynter Institute, sobre weblogs. No artigo intitulado Weblogs: Put Them to Work in Your Newsroom, Steve Outing explica o conceito de blogs, apresenta uma possível categorização dos vários blogs existentes e dá algumas dicas sobre como obter dinheiro com weblogs. Sugiro ainda a leitura dos três textos relacionados: - News Weblogs: To Edit or Not to Edit - What is a weblog? - How to start a weblog

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O acesso à Internet na China está a criar uma polémica crescente. Recentemente, um dos mais conhecidos grupos de hackers anunciou a intenção de distribuir software para acesso livre e encriptado à rede naquele país, para contornar a forte censura. Agora, é o Governo que emite novas leis para o acesso à net, propondo aos fornecedores a assinatura de um acordo de auto-censura. Qualquer site relacionado com pornografia, com a questão do Tibete, a democracia na China ou a seita Fallun Gong estão vedados ao acesso. Na passada segunda-feira, o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) pronunciou-se contra o que considera ser "um claro passo atrás na prossecução da liberdade de expressão na China". Os portais mais conhecidos, segundo a notícia do INBNews estão a cumprir as ordens do Governo para não fechar e o CPJ referiu que até o gigante Yahoo assinou o acordo de auto-censura (embora não haja confirmação oficial do portal).

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No Jornal do Brasil, um bom artigo de opinião, escrito por Octávio Costa, a propósito do plágio na Internet. Os textos disponibilizados são facilmente. A última frase do texto é muito interessante: Fontes não faltam. Mas é um dever citá-las. Quem não o faz acha que o brasileiro é um monoglota, ignorante e otário. Um dia a casa cai. E os plagiadores serão apanhados em flagrante delito. Vi a indicação deste texto no Língua de Trapo, do Alexandre Carvalho.

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Segundo o "Le Monde" entrou em funcionamento a "Missão para a Violência na Televisão", uma iniciativa do governo francês que pretende aferir a quota parte da televisão no recrudescimento da violência. Até Outubro a Missão deverá concluir os seus trabalhos e remeter as conclusões e recomendações aos responsáveis políticos franceses. a

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Passei hoje pela última edição da revista NON, onde costumo encontrar sempre textos interessantes. A deste Verão, porém, está especialmente deliciosa. Saiu ontem e recomenda-se por inteiro.

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Um grupo internacional de hackers criou um movimento intitulado Hacktivism para trocar as voltas aos governos dos países onde a Internet está proibida e oferecer software de navegação gratuito e anónimo aos cidadãos que o desejem. A tecnologia permite aos utilizadores navegar numa espécie de rede privada, através da qual se pode fazer uma ligação encriptada à Internet. Os principais alvos deste combate à censura serão a China e os estados do Médio Oriente onde todas as ligações à rede universal são vigiadas. O grupo deverá lançar a tecnologia nas próximas semanas, segundo a notícia do El Mundo.

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Anotava, recentemente, e com agrado, as mudanças registadas no portal Eu Sou Jornalista. Na nota, registava o facto de o fenómeno dos weblogs não ter ainda encontrado lugar no portal de Pedro Guinote. Reparo agora que, no que nos diz respeito, se regista uma evolução: passou a figurar um link para o nosso webjornal, embora com uma designação pouco elucidativa e sob o "chapéu" que dá pelo nome "jornalistas portugueses". Um primeiro passo é já...um primerio passo. Mas: cadê os outros?

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Dave Winer, autor do Scripting News, apresenta alguns novos argumentos na discussão sobre blogs e jornalismo. Diz: "supondo que um jornalista escreve as mesmas palavras no seu blog e numa coluna que escreve para um jornal. Num lado é jornalismo e no outro não?" Os argumentos são interessantes. No entanto, começo a achar que a conversa vai longe demais. Porque é que os blogs têm que ser jornalismo? Ou o jornalismo tem que acabar para que sobrevivam os blogs? Eu considreo que os weblogs são algo específico. Uns parecem jornalismo, outros poesia, outros ainda conversas de café. São blogs, têm um espaço próprio, um funcionamento também único. Podem ser usados pelos jornalistas com uma função, pelos médicos com outra e para encontrarmos os nossos amigos. No futuro, creio, o conceito que está subjacente aos blogs poderá vir a ter uma importância fundamental, como ferramenta de comunicação entre todos.

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O site Public Service Broadcasting for All Campaign 2002 noticia a vinda a Portugal, no passado dia 12, de uma delegação de sindicalistas da Bélgica, Grécia e Reino Unido liigados à Federação Internacional de Jornalistas e à secção de "Media and Entertainment" da "Union Network International". O comunicado dá conta de algumas novidades de um encontro havido com o chefe de Gabinete do ministro Morais Sarmento. Não me recordo de ter lido nem notícia da visita nem de algumas informações que terão sido então dadas pelo Governo. Assim: - Perante a observação de que, em qualquer país da União Europeia, os sindicalistas ligados ao audiovisual e televisão já teriam sido recebidos a nível ministerial, Morais Sarmento terá mandado dizer que não teve, até este momento, possibilidade de receber os sindicatos e não dispõe de agenda para tal até meados de Agosto; - Além da comissão de reflexão sobre o serviço público, já criada e em funcionamento, o Governo pensa criar mais duas: uma para estudar o financiamento e outra para estudar a regulação do serviço público de TV; - Reafirmou a ideia de que não foi tomada ainda nenhuma decisão de fechar um canal da RTP e que, a haver uma decisão nesse sentido, ela seria tomada não pelo ministro mas pela nova Administração.

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O diário espanhol El Mundo faz um apanhado diário dos títulos mais interessantes (na óptica da redacção do seu suplemento de tecnologia Navegante.com) das publicações online. O cabaz de destaques chama-se El Catalejo, é breve e fácil de ler. Está dividido pelas secções Empresas e Negócios, Internet, Ciência e Tecnologia, e Tendências.

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Um jornalista do Washington Post pôs uma mensagem nos fóruns de um jornal local, o Free-Lance Star, à procura de fontes. A história está relacionado com um assassinato ocorrido em Fairfax. O reporter do Post encarregado de cobrir o acontecimento publicou uma mensagem nos fóruns online do Free-Lance Star pedindo ao leitores que conheciam as vítimas para lhe telefonarem, dando dicas e informações sobre eventuais fontes. Os responsáveis pelo Star ficaram zangandos com a situação mas decidiram não retirar a mensagem dos fóruns e publicaram uma outra mensagem onde criticam o que chamam de falta de profissionalismo do repórter do Post.

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No número mais recente da revista Newspaper Research Journal (vol.23, n.1,2002), vem publicado um estudo de Xigen Li, investigador da Louisiana State University (EUA), intitulado "Web page design affects news retrieval efficiency". Um breve resumo das conclusões: "A content analysis of the online versions of five major dailies shows how different aspects of web design contribute to the efficiency of information retrieval. The Washington Post was the most efficient".

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Cuidado, jornalistas e investigadores "workaholics": trabalhar mais de 60 horas por semana e dormir pouco pode duplicar o risco de ataque cardíaco. Isto não é senso comum, é o resultado de um estudo que saiu no British Medical Journal e que achei pertinente trazer ao conhecimento de gente que, como os autores deste blog, têm que acumular trabalho com teses de mestrado...

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Há uma nova revista brasileira sobre jornalismo, destinada a estudantes e profissionais da área. "O projeto visa agregar o acadêmico ao mercado de trabalho, através da interatividade disponível na Internet", apresenta-se assim a Letra Digital na sua primeira edição. Vale a pena espreitar e acrescentar aos favoritos. Uma dica do Ponto Media, do nosso colega António Granado.

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Informação de diversa natureza sobre jornalismo, imprensa e media na Europa e na América Latina passou a estar acessível através de dois portais recentemente abertos. Trata-se do InfoEuropa - el Portal de la Prensa Diaria en la Unión Europea, um projecto criado em 1991 e dirigido pelo Prof. Bernardo Díaz, da Universidade de Málaga, e que agora se alarga à Internet; e o InfoAmérica - El Espacio Iberoamericano de la Comunicación. Em ambos se encontra alguma informação sobre Portugal.

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Recomendo, especialmente a estudantes de jornalismo, o artigo desta semana da série matters produzida pelo Poynter Institute intitulado Why feedback matters. Não aborda a importância de receber comentários e opiniões do público tem sido largamente discutida. Este texto de Jill Geisler fala sobre a necessidade de receber feedback de editores e chefes de redacção ou de colegas mais velhos. É um texto destinado a jornalistas acabados de chegar a uma redacção. Um excelente conselho, na minha opinião. Quando integrei, pela primeira vez, uma redacção tinha 17 anos. A minha principal dificuldade não foi escrever, manter a independência ou responder às questões básicas de cada lead. Antes foi conhecer os intervenientes, saber as suas motivações, compreender os acontecimento e apresentar a melhor perspectiva. Os colegas mais velhos, alguns com muitos anos de profissão, foram fundamentais para a minha formação.

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Destaque para habitual crónica de Eva Dominguez, no La Vanguardia. Em El Periodismo Mochila, da expressão inglesa backpack journalism, a colunista espanhola aborda a convergência de géneros nas redacções, ou seja, a possibilidade (por enquanto, remota) dos jornalistas terem que realizar diferentes trabalhos para suportes diferentes: internet, imprensa, rádio e televisão. De forma equilibrada, Eva Dominguez lembra que mais quantidade (de notícias publicadas) não significa mais qualidade e acrescenta que o multimedia está aí para ficar. As redacções (e principalmente os jornalistas) terão que se adaptar à nova situação. Como? Aqui fica a ideia de Eva Domingez: La adopción de un plan que permita la formación de los periodistas para contar historias de manera distinta, con un enfoque multimedia, así como la reestructuración tecnológica y redaccional permitirán desarrollar periodismo de calidad sea cual sea el soporte. Es la manera para que en la mochila de los reporteros pese más la calidad de su trabajo que el material que llevan para realizarlo. Eu concordo!

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A polémica em torno do caso da “deputada-jornalista” Maria Elisa tem enchido páginas de jornal e, nas que leio, não encontro uma condução satisfatória do debate. Aquele que se tem feito no Parlamento, sublinho. Creio que este caso serve bem para mostrar como a arena legal e a arena ética se podem incompatibilizar em questões essenciais. Deixo alguns pontos para discussão. 1 - Vejamos as coisas do ponto de vista legal, onde a decisão de Maria Elisa não aparenta feridas: no Estatuto do Jornalista (que define as incompatibilidades da profissão no seu artigo 3º), não é referido o cargo de deputado. Nas alíneas e) e f) daquele artigo, declara-se que um jornalista não pode ser ao mesmo tempo “membro do Governo da República ou de governos regionais” nem exercer “funções de presidente de Câmara ou vereador”. Ao que parece, o Estatuto do Deputado também não define tal incompatibilidade. 2 - Do ponto de vista ético, a questão foi bem resumida por Vicente Jorge Silva, que em declarações ao Público de ontem, referiu que "a pessoa em causa deveria considerar que há conflito de interesse total entre o papel de actor [político] e espectador [jornalista]". No ponto 10 do Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses, lemos que “O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional”. 3 - Do meu ponto de vista, esta é claramente uma questão ética e o aproveitamento da leitura restritiva da lei é uma maneira vergonhosa de tentar limpar o assunto. Não me parece que haja diferença entre “membro do Governo da República” e “deputado da Assembleia da República”..., mas é aqui que escarafuncham os juristas consultados, assim como no apuramento minucioso da definição de “funcionário” e “trabalhador” do Estado. Até pode ser que Maria Elisa ache que consegue manter a sua imparcialidade, até pode ser que a minha interpretação esteja errada e a deputada tenha intenções límpidas. Porém, recorro à velha máxima que diz que um jornalista não tem apenas que ser sério, mas também de parecê-lo. E isto parece muito pouco sério. 4 - Por fim, é certo que este debate tem imensas pontas. Desde que trabalho como jornalista que debato isto com colegas meus: que latitude tem esta demonstração de seriedade profissional? Se um jornalista não deve ser ao mesmo tempo deputado, até que ponto poderá ser sócio de um clube de futebol ou membro de uma associação ambientalista? Não é fácil dar uma resposta pronta a isto, pois não? Mas acredito que é preciso estabelecer fronteiras onde elas são mais necessárias – entre o exercício do poder político e o exercício da sua vigilância crítica. Se a lei não aclara isto, provavelmente é porque precisa de revisão.

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Mais um colega que obtem o grau de doutor na área do jornalismo: o Rogério Santos, docente da Universidade Lusófona e investigador do CIMJ, concluiu ontem com distinção a prova de doutoramento defendida na Universidade Nova de Lisboa. A tese apresentada tem por título "Jornalistas e Fontes de Informação - as Notícias de VIH-SIDA como Estudo de Caso". A proximidade e interacção que tem existido entre o Rogério e alguns investigadores da Universidade do Minho faz com que nos congratulemos especialmente com este passo importante da sua trajectória académica. Ontem ainda, foi igualmente aprovada na prova de mestrado na mesma Universidade a licenciada Cláudia Dias, que aresentou uma dissertação intitulada "A Cobertura Jornalística do HIV-SIDA no Diário de Notícias e na RTP entre 1991 e 1993".

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O site brasileiro Jornalistas da Web que, além de um weblog, faz uma selecção de notícias sobre jornalismo online e media e um excelente guia de sites, tem, a partir de hoje, uma nova secção: um conjunto de artigos especiais sobre a internet e o terceiro sector - "formado pelas Organizações Não Governamentais (ONGs) sem fins lucrativos que desenvolvem projetos nas áreas de meio ambiente, direitos humanos, saúde, dentre outras". O primeiro artigo aborda a forma como as Organizações Não Governamentais utilizam a net.

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